O pulsar de Lisboa
De esperanças, como a do Roberto, que trabalha nos Pastéis de Belém e anseia"subir" na casa, ou do teatro de revista, que está tão morto como o Parque Mayer, embora os que lá trabalham queiram acreditar que estão vivos; Os dias do senhor Álvaro taxista, que ao volante sente os dias na "Praça" como num confessionário dos problemas dos fregueses; Um quase-cheiro a mar, a bordo do cacilheiro Eborense; A homenagem a Fernando Pessoa no Chiado, frente à hoje inenarrável Brasileira, ou ainda a impossível vida da dona Amélia, uma sem-abrigo nas arcadas do Terreiro do Paço, cujo retrato nos emociona...
São algumas destas peças que podemos ir vendo no Lisboa 24, um atelier de jornalismo feito por alunos da Nova.
Vale a pena passar por lá e ir ouvindo estas estórias.
É também esta, a Lisboa Menina e Moça, amada - Cidade mulher da minha Vida.
1 comentário:
Sobre o tema em epígrafe e, mais concretamente, sobre a falecida D. Amélia, foram redigidos os artigos "Debaixo daquela arcada (Parte II)" e "Sob aquela soleira sopra um vento gélido (Parte I)" nos URLs http://osverdesemlisboa.blogspot.com/2007/02/debaixo-daquela-arcada-parte-ii.html e http://osverdesemlisboa.blogspot.com/2007/02/sob-aquela-soleira-sopra-um-vento-glido.html
Obrigado pela fotografia da sem-abrigo !
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