Jardim de Santos
Comecei a atravessar o Jardim de Santos para ir às matinés do Cinearte ainda Lisboa era a preto e branco. O ardina e o cauteleiro disputavam os clientes entre o jardim e a entrada do cinema, havia ainda o ruído de fundo que o almeida da Câmara fazia a arrastar a vassoura feita com restos de ramagem das árvores.
Hoje, a azáfama é de outra ordem. O Jardim de Santos é utilizado como atalho, que a noite da 24 de Julho já tarda, e como urinol, no regresso. Embora me lembre de o ver em pior estado, continua a merecer cuidados. Mas sobreviverá melhor sem mimos destes, obrigado.
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